Florestas sob um novo clima
Embora alguns
discordem, duas constatações podem ser facilmente observadas sobre os eventos
extremos e recentes da alagação no rio Madeira e das cheias no rio Acre: o
clima está mudando e a culpa é nossa.
Por sinal,
essa constatação causou polêmica em 2007 quando foi publicado o relatório da
ONU elaborado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, IPCC da
sigla em inglês, no qual a principal conclusão era de que o aquecimento do
planeta era uma verdade científica.
Mais que isso,
que esse aquecimento era causado pelo acúmulo na atmosfera de monóxido de
carbono, oriundo, por exemplo, da fumaça que sai da descarga dos automóveis e
do desmatamento das florestas na Amazônia.
Não havendo dúvida científica
quanto ao processo de aquecimento e de que a elevação da temperatura do planeta
causará mudanças sensíveis no clima, o que, por sua vez, trará como uma das
consequências a ocorrência cada vez maior de alagações e secas extremas na
Amazônia, restaria aos amazônidas, em especial os cientistas e técnicos, uma
saída: discutir a melhor maneira de minimizar os efeitos do aquecimento global
sobre o ecossistema florestal da Amazônia.
É exatamente isso que pretendem
os envolvidos com o setor florestal no Acre, durante a realização da VIII
Semana Florestal.
Em sua oitava edição as semanas
florestais, que acontecem na Universidade Federal do Acre e são organizadas
pelos acadêmicos da Engenharia Florestal, se consolidou como evento anual
prioritário para os que se preocupam com o futuro da maior floresta tropical do
planeta.
Com o sugestivo slogan: Floresta
sob um novo clima; os participantes poderão discutir o papel do ecossistema
florestal na Amazônia como provedor do serviço ambiental de equilibrar o clima.
Um serviço que será cada vez mais
cobiçado em um futuro próximo.
De 13 a 16 de maio de 2014 na Ufac.
Todos lá.
Equipe do Centro Acadêmico de Engenharia Florestal
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